sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Paola e Melamed são os astros de 'Afinal, O Que Querem As Mulheres?
Ela vai fazer ele ir para o divã para tentar descobrir o que se passa na cabeça das mulheres em seriado que estreia terça
Rio - O destino, que também atende pelo nome do diretor Luiz Fernando Carvalho, uniu os atores Paola Oliveira e Michel Melamed. Mas, sob as bênçãos de Sigmund Freud, eles não serão felizes para sempre no seriado ‘Afinal, O Que Querem As Mulheres?’, que estreia na próxima quinta (11). Ele vive o escritor André, que, ao procurar respostas para a questão formulada pelo pai da psicanálise, vê seu casamento com a artista plástica Lívia (Paola) ruir. André torna-se um escritor famoso, mas separado.

“Em busca do que querem as mulheres, ele esquece da própria mulher. Mas acho que realização profissional não tem a ver com a vida pessoal. São coisas completamente diferentes, mas paralelas. A gente não precisa ter sucesso em um em detrimento do outro”, garante Paola, que desde ‘Belíssima’, sua primeira novela na Globo, em 2005, não sai do ar, e concilia o trabalho com suas relações: ela namora o também ator Joaquim Lopes há pouco mais de um ano.

Em 2010, depois de viver a malvada Verônica, de ‘Cama de Gato’, Paola foi escalada para fazer o episódio ‘A Atormentada da Tijuca’, do especial ‘As Cariocas’, o seriado ‘Afinal, O Que Querem As Mulheres?, e está gravando ‘Insensato Coração’, próxima novela das 21h, de autoria de Gilberto Braga.

“Dizer que sou uma supermulher é muita pretensão, mas tem hora que bate: ‘Ufa, Acabou’. Todo mundo que tem namorado e trabalha muito pensa: ‘Como é que passei por tudo isso’, confessa a paulistana de 28 anos, que nos momentos de folga só pensa no lazer mais simples. “Curto o mais trivial que pode existir para uma mulher, que é ficar em casa, com meu namorado, vendo filminho”.

Mas Paola entrega a receita de sua fonte de inspiração inesgotável. “Sou intensa. Tenho uma energia que nunca quero perder. Tenho brilho nos olhos, vontade de fazer tudo em volta ser melhor e não caio com qualquer dificuldade. Acredito no amor, e isso vale para todas as relações, sejam elas profissionais ou afetivas”, aposta.

Não menos apaixonado e atarefado é Michel Melamed. Ator, autor, poeta, diretor, apresentador de TV e cantor, o carioca, de 34 anos, se reveza em múltiplas funções. E não poderia ser diferente: no seriado em que atua, é um dos autores e encarna até ele mesmo. “Como o André, vivo essa situação conflituosa. Em alguns momentos do trabalho, me confundi com ele e não gostei (risos). Para fazê-lo, me inspirei na atuação de Woody Allen, Adam Sandler e Truffaut, mas minha interpretação aconteceu num nível mais sensorial. Fui suprido de emoções e sensações, porque sou um devoto das mulheres. Tenho muito mais amigas mulheres, duas irmãs e me entrego às relações”, compara.

Em cena, André conta com a ajuda de seu orientador-psicanalista, Dr. Klein (Osmar Prado). Michel faz análise desde cedo. “Aos 6 anos, comecei a fazer terapia porque tinha déficit de atenção ou a chamada hiperatividade”, revela o ator, que além do seriado, lança seu primeiro CD ‘Nome à Pessoa’, dirige e é um dos autores de ‘45 minutos’, primeiro monólogo de Matheus Nachtergaele, e ainda sonha estrear até o fim do ano sua peça ‘Adeus à Carne’.

“Sou um escravo dos meus desejos, um latifundiário das minhas paixões e não tenho vergonha de querê-las. Sou extremamente apaixonado a ponto de querer fazer pão e construir satélites, de atuar, de escrever, de dirigir”, declara-se Michel, que encontrou nisso um ponto de intercessão com o diretor Luiz Fernando Carvalho, com quem havia trabalhado na minissérie ‘Capitu’.

“Eu e ele somos dois apaixonados pela paixão, pela vontade de se entregar com tudo. Me chamo Melamed, mas te direi, com precisão, que o meu sobrenome também é Paixão”, poetiza. Com intérpretes tão apaixonados, quis mais uma vez o destino, ou o mesmíssimo diretor, separar de vez Lívia e André com a ajuda de Tatiana (Bruna Linzmeyer). “Típico de um homem que, ao se separar, procura uma mulher mais nova para se sentir seguro”, opina Paola, ao contrário de Michel, que não vê nisso um problema.

Fala-se muito de que a todo momento somos estimulados a querer tudo, mas, de fato, podemos tentar de tudo. Pode-se frequentar um templo budista e ir na rave. As pessoas podem ser muitas coisas, podem ser gay. E se você desejar, se você se permitir, deve viver uma paixão”, aconselha Michel, sobre desejos que até hoje nem Freud, nem ninguém, explicou.

“As mulheres querem muita coisa, querem tudo e isso é muito difícil. Além disso, a mulher quer principalmente amor. Aliás, homens e mulheres”

Maria Fernanda Cândido é Monique

“As mulheres querem o direito de exercer o lado da conquista e manter suas parcerias de igual para igual, com uma conduta justa”

Letícia Sabatella é Flanneur

“O brilho dos olhos,o arrepio do corpo eo sorriso de alguém que se ame”

Bruna Linzmeyer é Tatiana

“Freud perguntou e ninguém sabe responder até hoje. Na verdade, duvido que o seriado revele o que é. Faz parte da complexidade humana”

Vera Fischer é Celeste

“Parece muito simplista, mas é o que quer o ser humano. Ser feliz, ter paz de espírito, por a cabeça no travesseiro, ter um amor. Não é nada muito mirabolante. As pessoas buscam o amor próprio ou o alheio”

Lavinia Vlasak é ela mesma

Paola chorou quando foi escalada

Escalada às pressas para ‘Insensato Coração’, Paola Oliveira ficou loura para gravar em Florianópolis, ao lado de Eriberto Leão, com quem fará par romântico, e Fernanda Machado. Ela é a protagonista da próxima novela das 21h no lugar de Ana Paula Arósio, que abandonou o posto porque a personagem Marina, uma designer badalada, não tinha nada a ver com ela. A princípio, a atriz era sonho de consumo de Aguinaldo Silva para a novela ‘Fina Estampa’.

Quando soube da escolha, Paola chorou. ‘Fiquei emocionada como em todas as vezes que recebi uma boa notícia. Quando recebi a confirmação de ‘Belíssima’, também chorei”, diz ela, que hoje se diverte ao lembrar das várias crises de choro que já teve. “Sempre quis fazer 18 anos, porque seria mais inteligente e, quando fiz 18 anos, nada mudou. Também tive crise com o corpo, queria ser mais alta, mais magra. Tudo passou, e hoje estou melhor do que era”.

Feliz com o novo papel, Paola é modesta ao comemorar. “Tenho cuidado e respeito a posição que ocupo. Sou uma atriz em ascensão, construindo uma história. Não decido nada. Eles decidem lá, e não sei quais foram os pontos mais fortes que me fizeram ser escolhida. Só fico feliz e não questionei”.

Fonte: O Dia Online

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